Política de Primeira – MS 1i3pu

Mato Grosso do Sul: nos bastidores do poder. A notícia de forma leve e descontraída. 5t1t6g

Por Henrique Shuto 3j2t3q

  • Por que Reinaldo e Riedel vão mudar de partido? 265052

    Por: Henrique Shuto
    Governador de MS, Eduardo Riedel, e ex-governador Reinaldo Azambuja (Foto: Reprodução/Redes sociais)
    Governador de MS, Eduardo Riedel, e ex-governador Reinaldo Azambuja (Foto: Reprodução/Redes sociais)

    No xadrez político não existem espaços vazios. Sempre há quem brigue por ocupar qualquer brecha existente. As tratativas em andamento sobre as mudanças de Reinaldo e Riedel, respectivamente para PL e PP (mais provável), seguem, também, essa lógica.

    Sem Reinaldo, o PL – que tem o maior Fundo Eleitoral e tempo de televisão e rádio hoje – pode ser tentado em lançar um nome próprio. Quadros o partido tem. O deputado federal Marcos Pollon, por exemplo, na eleição ada colocou o seu nome para a disputa da prefeitura de Campo Grande. Se o espaço para cabeça de chapa estiver vazia, seu nome surge como opção.

    A situação do PP é ainda mais emblemática. Sem Riedel no partido, vão surgir pressões para que a senadora Tereza Cristina, que aparece muito bem colocada em pesquisas eleitorais, dispute a eleição encabeçando a chapa do PP contra Riedel. Além de alavancar as candidaturas ao Senado e de deputados federais e estaduais, o PP (com União Brasil, caso TSE aprove a formação de uma federação) teria o maior Fundo Eleitoral e tempo de televisão e rádio.

    Ocupar os espaços, portanto, poderá ser fundamental para assegurar uma disputa mais tranquila em 2026.

  • Riedel informa a princesa sobre visita ao Japão 6j1b52

    Por: Henrique Shuto

    O governador Eduardo Riedel conversou com a princesa Kako de Akishino – durante a reunião na última terça-feira – sobre os planos dele em visitar o Japão na primeira quinzena de agosto. Ele pretende apresentar aos investidores japoneses o potencial do Estado, principalmente em áreas que o Estado vem se destacado: celulose, bioenergia e oportunidades de investimentos em infraestrutura. O tour pela Asia inclui, ainda, a Índia. A princesa Kako, da família imperial japonesa, teve agenda em Campo Grande na terça-feira como parte dos celebrações de 130 anos de relações diplomáticas.

  • O que falta para fechar com o PL? 6e2u67

    Por: Henrique Shuto

    Nos bastidores políticos já é dada como praticamente certa a filiação de Reinaldo Azambuja, ex-governador de MS, ao PL. Mas a resposta ao convite ainda pode demorar. Reinaldo deu alguns “prazos” como a conclusão da incorporação do Podemos (já aprovada pelos tucanos) e o resultado das conversações para compor a federação MDB-Republicanos em fase de consultas. As condições para se filiar ao PL, já acertadas com a cúpula da sigla, seriam liberdade de fazer a gestão do partido no Estado para abrir espaço aos novos integrantes e formar chapas competitivas para a eleição proporcional.

  • Reinaldo fala de prioridades para ano que vem 71146q

    Por: Henrique Shuto

    Entre as prioridades para ano que vem, ano eleitoral, reeleger o governador Eduardo Riedel governador do Estado está no topo da lista do ex-governador Reinaldo Azambuja. Ele disse que a reeleição de Riedel integra um projeto mais amplo, com costuras políticas em nível nacional. Em relação a disputa por uma das duas vagas no Senado Federal, mesmo pontuando bem em pesquisas, Reinaldo não cravou que vai sair candidato. Disse que ainda é muito cedo para esse tipo de definição, mas reconheceu que seu nome está na mesa e citou a importância do papel do Senado, principalmente em relação a regulamentação da Reforma Tributária. Na avaliação dele, Mato Grosso do Sul está entre estados brasileiros que terão maiores perdas (receita) com nova legislação tributária.

  • Capitão Contar quebra o silêncio e afirma em podcast: "Em 2026, Senado ou Governo de MS" 4m3k5k

    Por: Henrique Shuto
    Capitão Contar durante gravação do podcast Política de Primeira (Foto: Huanderson Merlotti)
    Capitão Contar durante gravação do podcast Política de Primeira (Foto: Huanderson Merlotti)

    Disputar o Senado ou governo do Estado em 2026. Essas são as únicas opções do Capitão Contar (PRTB) para as eleições do ano que vem. No podcast Política de Primeira, gravado nesta quarta-feira (11), o ex-deputado estadual afirmou que o foco é disputar o Senado. Mas se não tiver legenda para buscar uma das duas vagas no Senado Federal, vai sair candidato ao governo do Estado.

    O spoiler é um trecho da entrevista, que ainda não tem data para ser publicada, do Capitão Contar, que também falou sobre os bastidores da eleição para governo do Estado de 2022, as conversas que teve com o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

    E qual foi o impacto, na avaliação dele, da declaração de apoio recebido por Bolsonaro no debate da TV Globo? Como o debate em segundo turno da TV Morena repercutiu no dia da votação? E por que não se candidatou a prefeito de Campo Grande na última eleição?

    Segundo Contar, a entrevista no podcast Política de Primeira foi a primeira em mais de dois anos.

  • Porto de Chancay, no Peru, desperta interesse de investidores na Malha Oeste 19y5j

    Por: Henrique Shuto
    Porto de Chancay, no Peru (Foto: Reprodução/Puerto de Chancay)
    Porto de Chancay, no Peru (Foto: Reprodução/Puerto de Chancay)

    A inauguração do complexo portuário de Chancay, no Peru, obra de uma estatal chinesa a um custo total de US$ 3,4 bilhões, sinaliza por qual porto a China pretende importar e exportar parte dos produtos da América do Sul. Uma das vantagens do complexo é o grande calado da baía de Chancay, permitindo a atracagem dos maiores navios do mundo, que podem transportar até 24 mil contêineres.

    O investimento chinês sinaliza, também, para a necessidade de viabilizar rotas confiáveis e de qualidade para produtos brasileiros. Nesse cenário, segundo um consultor em logística ouvido pela coluna Política de Primeira, a revitalização da Malha Oeste seria o caminho natural. “No lado boliviano faltam pouco mais de 200 km de ferrovia para conectar o porto peruano, abrindo o aos produtos brasileiros através de trilhos”.

    Ainda segundo esse consultor, uma empresa com forte presença no Estado já teria demonstrado interesse em participar da relicitação da Malha Oeste, em curso.

  • Delcídio fala sobre os bastidores do poder na gravação do podcast "Política de Primeira" 3b5a18

    Por: Henrique Shuto

    Um livro que conta a trajetória política e os perrengues que enfrentou ao longo da vida. Revelações dos bastidores do poder sobre o período como senador da República. O que o político, que já foi um dos mais influentes do País, vai revelar? Com previsão de lançamento em maio do ano que vem, o ex-senador Delcídio do Amaral promete surpresas e muita “pimenta” no livro que já está no forno.

    Bastidores da conversa com Delcídio do Amaral; não perca, em breve, episódio do podcast Na Língua do PP (Foto: Nathalia Rabelo)
    Bastidores da conversa com Delcídio do Amaral; não perca, em breve, episódio do podcast Na Língua do PP (Foto: Nathalia Rabelo)

    Na entrevista gravada para o podcast “Política de Primeira”, nesta terça-feira, Delcídio falou sobre as ações na justiça, Lava Jato, prisão, delação premiada, caso Pasadena e também sobre política, amigos e desafetos. Como especialista em gás, petróleo e logística, Delcídio falou também sobre exploração de petróleo na margem equatorial e apontou uma rota alternativa para o Pacífico. A entrevista ainda não tem data para exibição.

    O entrevistado desta quarta-feira será o ex-deputado estadual Capitão Contar.

  • Proposta do governo para substituir decreto que aumenta IOF é criticada pelos deputados 3x6am

    Por: Henrique Shuto

    O governo federal quer substituir o decreto que aumentou alíquotas do Imposto de Operações Financeiras (IOF) por outras medidas compensatórias. Entre as medidas anunciadas está a cobrança de Imposto de Renda  – alíquota de 5% – sobre títulos hoje isentos, como Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). O governo quer, ainda, aumentar a taxação das apostas esportivas (bets) que deverá subir de 12% para 18%.

    A coluna ouviu os parlamentares de MS sobre a alternativa proposta pelo governo no lugar do decreto que aumentou a alíquota do IOF. Dos seis deputados federais que responderam o questionamento da Coluna, quatro responderam que são contra totalmente e um parcialmente.

    O deputado Luiz Ovando (PP) disse ser contrário às novas medidas propostas. “Sou contra porque atacam principalmente a moradia e a alimentação. Decisivos na vida do povo brasileiro e principalmente do sul mato-grossense, cujo cuja tônica é exatamente a agropecuária” Na avaliação do parlamentar o governo deveria cortas gastos e não realizar “gambiarras”.

    Para o deputado Rodolfo Nogueira (PL), presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, “a medida é um ataque direto ao setor produtivo nacional e pode comprometer o o ao crédito rural”. Ele afirma que a tributação da LCA (Letra de Crédito do Agronegócio ) vai encarecer o crédito, frear o investimento no campo e desestimular o crescimento do agro brasileiro.

    O deputado Geraldo Resende (PSDB) foi na mesma toada. Disse reiterar a posição contrária a qualquer aumento da carga tributária que penalize as empresas, a indústria, o agronegócio e, sobretudo, a população brasileira. “O caminho para o equilíbrio das contas públicas a, necessariamente, por um rigoroso controle dos gastos, responsabilidade fiscal e cumprimento efetivo das metas estabelecidas — e não pela criação de novos encargos”, afirmou o deputado.

    Beto Pereira (PSDB) também criticou a forma como o governo está buscando equilíbrio fiscal aumentando a carga tributária. Ele disse que a Câmara está trabalhando para que a nova proposta do governo não prospere.

    Dagoberto Nogueira (PSDB) disse que é a favor da tributação da LCI, mas que é contra a tributação da LCA, que não deve ar. Disse também que é favorável a aumento de tributos sobre as apostas eletrônicas.

    Para Vander Loubet (PT) o governo está buscando o caminho viável para manter o equilíbrio fiscal e a justiça tributária após rejeição do decreto que aumentou a alíquota do IOF. “E nós tivemos no domingo a reunião do ministro Haddad com os líderes de partido e mais o presidente da Câmara e do Senado que tá construindo uma proposta de equilíbrio fiscal e justiça tributária”, afirmou parlamentar. Para Vander o governo tem focado em manter o superávit fiscal e também a responsabilidade com o superávit primário, como aconteceu agora em março e abril.

  • Deputado de MS quer explicações de Haddad 1k18

    Por: Henrique Shuto

    O presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, deputado federal de MS, Rodolfo Nogueira (PL), protocolou nesta segunda-feira um requerimento de convocação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O parlamentar quer explicações do ministro sobre a proposta do governo de tributar os rendimentos das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). Para Rodolfo a tributação deve tornar mais alto os juros do crédito agrícola.

    Em troca do decreto que aumentou a alíquota do IOF, o governo federal propôs ao Congresso ampliar a taxação sobre as casas de apostas esportivas e acabar com a isenção de imposto de renda sobre títulos de investimento como as LCI e LCA.

  • PL, PP e PSD querem Riedel, que ainda não decidiu 2z4n4p

    Por: Henrique Shuto
    Governador de MS, Eduardo Riedel (Foto: Saul Schramm/Governo de MS)
    Governador de MS, Eduardo Riedel (Foto: Saul Schramm/Governo de MS)

    “Não tem nada definido. Uma pressão atrás da outra….”, respondeu o governador Eduardo Riedel sobre seu futuro político. Com convite de três partidos (PL, PP e PSD), o governador Eduardo Riedel terá duas decisões a tomar pela frente. Se vai deixar mesmo o PSDB (que acabou de aprovar a incorporação do Podemos e articula formação de uma federação com o Republicanos) e por qual sigla vai disputar a reeleição.

    Dois governadores que deixaram o PSDB recentemente (Raquel Lyra de PE e Eduardo Leite de RS) migraram para o PSD. Ter o governador de MS no partido é um sonho antigo do presidente Gilberto Kassab, mas há um senão. O PSD está ficando pequeno em relação a outras siglas que avançam rápido na formação de federação.

    Caso o ex-governador Reinaldo Azambuja decida migrar para o PL, dificilmente Riedel seguirá o mesmo caminho. Na avaliação de Reinaldo não seria interessante os dois estarem no mesmo partido, pois limitaria o número de vagas que poderiam ser usadas na composição de alianças. Com PSD e PL mais distantes, restaria o PP, que junto com o União, devem formar uma federação com cerca de 120 parlamentares no Congresso Nacional, a maior força política do Congresso Nacional e nas eleições de 2026, com um Fundo Eleitoral mais robusto e mais tempo de TV e Rádio.

    Caso as costuras políticas em andamento sejam aprovadas pelo TSE, a disputa pelo governo de MS em 2026 terá o atual governador Eduardo Riedel como franco favorito. Três nomes bem posicionados para o governo do Estado, segundo pesquisas eleitorais recente, devem estar fora do páreo.

    A senadora Tereza Cristina (PP) deve apoiar a reeleição de Riedel, a ex-deputada federal e candidata derrotada à prefeita em segundo turno na última eleição, Rose Modesto, deve disputar uma vaga na Câmara Federal e o ex-deputado Capitão Contar, busca uma vaga de pré-candidato ao Senado. Os possíveis adversários devem sair de partidos como Novo, PSOL (que já tem um pré-candidato) e PT, que historicamente lança candidato para eleição majoritária.

  • Princesa Kako terá encontro com nikkeis de MS 3a406j

    Por: Henrique Shuto

    Campo Grande é uma das oito cidades brasileiras escolhidas para receber a visita da princesa Kako, membro da família imperial japonesa. O Estado tem a terceira maior população de nikkeis (descendentes de japoneses) do Brasil com aproximadamente 30 mil pessoas; 15 mil em Campo Grande.

    A visita faz parte das celebrações dos 130 anos de relações diplomáticas entre o Brasil e o Japão. No comércio, o País exporta basicamente produtos primários (minério de ferro, franco, café, etc)  e importa manufaturados (autopeças, circuitos integrados e compostos químicos).

    Para o senador Nelsinho Trad (PSD), presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa do Senado Federal, a visita da princesa ao Brasil é um gesto importante do governo japonês em um momento em que o País está se reaproximando do Japão para ampliar o intercâmbio comercial.

    Recentemente o mercado japonês entrou no radar do Agro brasileiro por conta do novo status sanitário, de área livre de aftosa sem vacinação. O certificado é apenas o primeiro o para buscar uma negociação. Mas o caminho é longo como alertam especialistas, já que a cadeia de fornecimento da carne bovina ao país asiático já está consolidada há muito tempo.

    A agenda da princesa Kako em Campo Grande começa na manhã desta terça-feira. Terá reuniões com as lideranças da colônia Nikkey do Estado, encontro com descendentes e um encontro institucional com o governador Eduardo Riedel (reunião seguido de almoço oferecido pelo governo do Estado). No período da tarde deve visitar a escola Visconde de Cairu.

  • As "trairagens" na política de MS 36222e

    Por: Henrique Shuto

    No podcast desta semana a senadora Soraya Thronicke afirmou que foi ‘traída” politicamente várias vezes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. E foi mais além. Disse que para ser traída pelo ex-presidente basta pegar a senha.  Mas o que é “trair” na política? A coluna fez um apanhado sobre as “trairagens” que ficaram na história política de MS.

    Na década de 80 o prefeito Levi Dias  (1980-1982), nomeado pelo ex-governador Pedro Pedrossian, rompeu com o mentor e ou para a trincheira da oposição, como adversário político. Anos mais tarde, a reaproximação entre Levi e Pedro foi testemunhada pelo jornalista e escritor Oscar Ramos Gaspar.

    Para Gaspar, na política o “traidor” de hoje pode ser aliado de amanhã e o aliado de hoje, “traidor” depois de amanhã. “A história política de MS está recheada de episódios de traições a aproximações. O político experiente é aquele que não acusa o golpe e nem promete vingança por algum ato de traição que tenha sofrido”.

    Na eleição para governo do Estado em 2014, então candidato do PMDB, Nelsinho Trad – mesmo com o partido tendo a máquina do governo do Estado – não conseguiu a vaga para o segundo turno que ficou com Reinaldo e Delcídio.

    Na avaliação dele faltou apoio nos momentos finais da campanha, mas disse que não se considera traído. Houve “descomo de entendimento”, afirmou. E concluiu “Nelsinho perdeu. Mas André não ganhou. Segundo turno apoiei Reinaldo e demos a vitória inesperada a ele. Isso que dá esses descomos”.

    Na eleição para senado em 2018 o então candidato Marcelo Miglioli perdeu com uma das vagas para o Senado por muito pouco. Ficou 1,12% atrás da senadora eleita Soraya Thronicke. Questionado se sentiu “traído” na reta final da campanha, Miglioli – que hoje ocupa o cargo de titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) da prefeitura da Capital – isentou a cúpula do partido, principalmente o então o governador Reinaldo Azambuja – de qualquer ação contrária à sua candidatura. Contudo, reconheceu que a pouca diferença de votos poderia ter sido tirada se alguns dos “companheiros” do partido tivessem se esforçado um pouquinho mais.

    Para o cientista político Daniel Miranda, professor da UFMS, falar em ‘traição’ faz parte do jogo político. “É uma das armas para tentar minar a credibilidade do adversário entre os eleitores e/ou entre outras lideranças. Nesse sentido, o termo ‘traição’ pode significar muitas coisas, dependendo do contexto”.

    Miranda explica que em alguns casos bem específicos o uso do termo ‘traição’ é um indicativo de um compromisso prévio não cumprido por uma das partes, independentemente de quem esteja certo ou não.

    Comentarista político Tércio Albuquerque lembra que uma das mais memoráveis traições políticas e que até hoje é lembrada foi a que os senadores do império romano do contra o imperador Júlio César, e dentre os traidores estava seu filho adotivo Senador Marcus Brutus.

    Na política, na avaliação de Albuquerque, existe sim traição ou entre os políticos que se materializa quando “amigos políticos” se convertem em “inimigos políticos” porque um deles abandonou o caminho que seguiam juntos. “Os motivos são muitos: ganância, medo de perder, desconfiança e a famosa dissidência política, tão comum, mas é traição”.  E conclui “Hoje a traição é tolerada, mas pode custar um grande preço”.