Justiça converte em preventiva prisão de mulher suspeita de maus-tratos a animais em Cuiabá 4k4k5v
O namorado da estudante, identificado apenas como Wilian, também foi ouvido pela polícia, mas acabou liberado. 186j72
A Justiça de Mato Grosso converteu, neste sábado (14), a prisão de Larissa Karolina Silva Moreira, de 28 anos, em prisão preventiva. A decisão foi tomada pela juíza Silvana Ferrer, após audiência de custódia. Ela havia sido detida nessa sexta-feira (13), pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema).
Larissa é estudante de Química da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e foi presa sob suspeita de adotar cães e gatos para praticar maus-tratos. A Polícia Civil apura ainda se houve zoofilia e se há indícios de comercialização de imagens com conteúdo criminoso na internet.
A Defensoria Pública informou que vai representar Larissa, porém só vai se manifestar nos autos do processo

O caso tem mobilizado entidades de proteção animal e gerado comoção nas redes sociais.
O namorado da estudante, identificado apenas como Wilian, também foi ouvido pela polícia, mas acabou liberado. Em depoimento, ele negou envolvimento nos crimes e atribuiu à namorada a responsabilidade pelas agressões e mortes dos animais.
Denúncias 5y3e2e
As investigações começaram após uma denúncia feita por uma ONG de proteção animal de Cuiabá, que estranhou o desaparecimento de uma gata recém-adotada pelo casal. A fundadora da entidade contou que, após a doação, recebeu apenas uma foto da gata com visualização única e foi bloqueada nas redes sociais e aplicativos de mensagens por Larissa. A partir daí, outros protetores relataram situações semelhantes.
“Ela adotava os animais, enviava notícias nos primeiros dias e depois cortava todo contato. Foi quando ligamos o alerta e procuramos a polícia”, relatou uma voluntária da ONG.
Durante a apuração, o corpo de um dos gatos mortos foi recolhido para ar por exame pericial, que deve determinar a causa da morte. A polícia também investiga o padrão de adoção dos animais, já que o casal demonstrava interesse específico por filhotes fêmeas, o que levantou suspeitas entre ativistas.
A Polícia Civil solicitou à Justiça a quebra de sigilo dos aparelhos eletrônicos do casal. O caso continua sendo investigado.